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domingo, 7 de dezembro de 2014

O Elitismo e suas Incoerências - Classes Excludentes-

A moradora alardeia a falta de uma cultura do uso ou não da bicicleta.
A moradora se refere a mãe dela que teria "80 anos" e que precisa descer e entrar num automóvel a ser estacionado e que as ciclofaixa impediria este acesso.
A moradora fala em consultar o moradores para a implantação de obras públicas.
O que está por trás destas colocações?
O uso da bicicleta é algo comum nos países mais evoluídos e traz benefícios enormes a saúde das pessoas e ao meio ambiente, ao contrário da cultura do automóvel, que é deletéria, isolativa, poluente.
Ao alegar que a mãe dela, idosa, seria prejudicada pela ciclofaixa, a moradora do Bairro de elite exclui as demais idosas dos bairros de não elite.
Os idosos deste outros bairros são menos favorecidos pela falta de acesso a meios de transporte coletivo e disto a moradora de elite não referiu.
A Estrada do Lutero em Cotia é um exemplo de via pública de transito regional, fechada sem plano de impacto, sem consulta a grande população, sem análise de outras soluções para o interesse coletivo.
A moradora se refere a um caso semelhante que é o fechamento de uma "unica via de acesso", como é o caso da Estrada do Lutero, caminho mais curto entre vários Bairros de sua região de localização.
Ora, como há dois pesos e duas medidas?
Quando algo interfere nos interesses das pessoas de certos bairros é preciso estudos e projetos, consultas a população?
Todavia, estas pessoas entendem que a "população" a ser consultada são apenas os proprietários de imóveis nestas vias em questão.
Quanto a interferência é a favor dos interesses deles idem.
Ambas as situações são excludentes, pois afastam a grande população e o interesse coletivo das decisões sobre impactos em áreas públicas.
A própria cultura do automóvel é excludente e individualista.
Olhem a matéria do Jornal Estado de São Paulo:
Moradores Reclamam de Ciclovia


MRLL