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sábado, 29 de junho de 2013

PELA INFORMAÇÃO LIVRE

Muitos jornais cobram pelo acesso a suas publicações na internet.

Por serem de empresas de finalidade lucrativa, para atraírem os leitores, muitos jornais e revistas são obrigados a liberar uma parte destas publicações e a restringir o acesso a conteúdos outros a não assinantes.

O MRLL entende que o acesso a informações deva ser público e livre.


Por este motivo, excluímos os links dos jornais que assim procedem da nossa lista neste espaço.

Isto não significa rejeição a estes jornais. Apenas estamos optando pelo livre acesso a todos.

As pessoas, evidentemente, continuam no direito de decidir a escolha do que queiram ler e acessar.

MRLL


terça-feira, 11 de junho de 2013

TRANCA NA RUA – A RECLUSÃO DAS MENINAS

Quem já viu uma rua pública que tem acesso ou passagem trancada por chaves?

Sim, destas chaves de metal vendidas em chaveiros e lojas de ferragens.

Porém existe sim, pelo menos em Cotia, na Região da Granja Viana, uma Alameda, uma via pública municipal, que está trancada a chaves.




A Alameda das Meninas, de poético nome, é como uma donzela errante nos vícios das cortes. 

Está cerceada às chaves, reclusa com um portão de grades com fechadura.



Uma “virgem” a serviço dos interesses de uma minoria de senhores e senhoras, que somente estes senhores e senhoras podem dela usufruir.

Apesar de criada para a liberdade, para o trafego de todos, está cerrada, impedida do seu destino verdadeiramente nobre, bloqueada estranhamente da penetração livre dos que escolhessem por ela transitar.

Consta a Alameda das Meninas nos mapas e termina no Beco do Vintém ou Beco do Vintim ou "do Vintém", uma via sem saída.


As pessoas que detém poder sobre a Alameda das Meninas portam chave para acesso restrito a esta via.

Quem não mora no falso condomínio denominado Granja I, fica de fora, apesar do direito constitucional de ir e vir, das glebas denominadas, oficialmente, Granja I Granja II.

Este bairro tomado por meio da Lei dos Bolsões de Cotia, portanto mais um falso condomínio, tem uma associação local, de “amigos”.

E, mesmo cerceados muitos de nós neste direito público, ainda temos que pagar impostos para destinação de verbas da manutenção da iluminação e da coleta de lixo do bairro travestido, no mínimo que supomos.

Mais uma vez o privilégio e a distorção.

Mais uma vez o patrimônio do povo previsto em Lei Federal é dado por governos municipais a uma associação de moradores.

E esta associação já tratou de excluir o nosso direito de transito livre por estas vias.

Privatização e exclusão.

Enquanto não temos a chave de metal, da qual não precisamos, demos a volta em distância maior, apesar do nosso direito legal.

MRLL

sexta-feira, 7 de junho de 2013

TRANSPORTE COLETIVO É DIREITO DO POVO

O deslocar de cada indivíduo é uma manifestação de liberdade. 

Todo obstáculo colocado contra o deslocamento pessoal e de grupos é um cerceamento da liberdade.

Da mesma forma que a ocupação de ruas e áreas públicas por particulares restringe este direito de liberdade, a elevação ou taxação do custo de locomoção no transporte público também é um cerceamento da liberdade da população.

A privatização rouba a liberdade.

Apoiamos as manifestações contra o aumento das passagens de ônibus em São Paulo e em todo o Brasil.

Da mesma forma que as ruas, avenidas, praias, praças, estradas, vielas...são públicas e igualmente de todos, o direito ao transporte público assim é.  

Pela desprivatização do transporte público.


MRLL

terça-feira, 4 de junho de 2013

O MARACANÃ TEM "DONO" - O CRIME PERFEITO -


O "VELHO" MARACANÃ EM DIA DE VASCO E FLAMENGO


De algum tempo temos alertado contra a particularização da coisa 

pública.

Sintoma do per-neoliberalismo e do pós-neoliberalismo, atinge não

somente bens materiais públicos, mas ultrapassa os limites do cultural

popular.

A invasão das coisas antes difundidas e compartilhadas livremente pelo 

e para o povo agora são invadidas pelos negócios e exploração.

Não para conservar aquela cultura popular, o que nem teria propósito,

dado que basta o negociar para que tudo de antes já esteja anulado e 

extinto.


O CRIME PERFEITO. 

Crime perfeito é aquele em que os criminosos não são pegos e a vítima ainda bate palmas. No caso do Maracanã, o crime ainda foi televisionado. Para além da corrupção que norteou a reconstrução do estádio, há que se registrar o roubo do "popular". Creiam o Maracanã acabou! A espontaneidade do torcedor, a alegria do futebol, amendoim barato... nada disso voltará. Aquilo que chamam de Maracanã, hoje, é um lugar com manual para torcer, preço impopular, e DONO. A alegria foi comprada! Por isso tanta segurança... esquadrão anti bomba... porque não é um lugar para a alegria do povo. É sede de grandes negócios. O capital mundial é o dono e "eles fazem o que querem" com o mundo, mas morrem de medo das reações! E com certeza elas virão. (Cícero Ademir Machado Mano)