OS DOCUMENTOS ACIMA SÃO EXEMPLOS PARA A FEITURA E ENCAMINHAMENTO DE DENÚNCIAS CIDADÃS.
sábado, 29 de dezembro de 2007
DENÚNCIA A SAUDE PÚBLICA DE COTIA
OS DOCUMENTOS ACIMA SÃO EXEMPLOS PARA A FEITURA E ENCAMINHAMENTO DE DENÚNCIAS CIDADÃS.
segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
CENSURAR = FILTRAR = CENSURAR = FILTRAR
Wladimir Herzog, jornalista, tornou-se um mártir e um símbolo de luta contra a censura a Imprensa com sua morte violenta quando preso numa repartição pública do setor de repressão policial da época em São Paulo.
Toda espécie de censura é e sempre será inaceitável!
...”Assim, sugiro ao jornal filtrar, para evitar de confundir o leitor, geralmente bem informado pelo Jornal d'aqui”.
(fonte edição número 470 – Jornal d’aqui –Granja Viana- Cotia-SP 21/12/2007)
A frase acima é trecho de uma carta enviada por um leitor de um Jornal regional de Cotia, (Região da Granja Viana), referindo-se a publicação em outra edição de outra carta de outro leitor, que por sua vez, se referia a um bairro do Município de Carapicuíba utilizando incorretamente para rotular tal bairro o termo “condomínio”.
Porém, o que vejo de grave neste trecho que faz parte da carta, apesar de em parte correta quanto a questão condomínio/não condomínio, é o que está debaixo ou atrás da palavra filtrar.
A palavra filtrar na transcrição acima deixa o seu uso mais corriqueiro que é no sentido de “limpeza”, “purificação” e “anti-poluição” para, num instante poluído de infelicidade passar por significado de – CENSURAR, TOLHER A AMPLA LIBERDADE DE EXPRESSÃO. Significa – “ACEITO LIBERDADE DOS OUTROS, MAS LIMITADA PELOS MEUS INTERESSES”. Significa- “SOU TOTALITÁRIO!” (no sentido controlador e ditatorial do termo).
No contexto da frase acima, a palavra filtrar é seguida pela colocação “para evitar de confundir o leitor” que vejo como uma desculpa como se o autor da referida carta tentasse esconder a real intenção de censura, tanto pela não utilização da palavra censura quanto pela dissimulação da “boa intenção” para com a interpretação do leitor, (sem tocar no erro do emprego desnecessário da preposição “de”). Ou seja, o autor da carta emitiu uma mensagem para o redator do Jornal e uma outra mensagem, esta, dissimulatória e ao mesmo tempo, indiretamente repreensiva e repressiva, para o leitor menos avisado.
Um país e sua Imprensa, os quais se dizem democráticos, não podem conceber fazer censura a manifestação legítima de leitores expressando opinião própria, mesmo que esta opinião não seja a mesma da Redação ou da Diretoria do meio de comunicação ou até mesmo da maioria dos seus leitores, qualquer que seja este ou aquela opinião.
Um jornal que quer fazer história, que queira deixar sua marca ou permanecer por muito tempo ainda no conceito e aceitação dos leitores, não pode aceitar imposição de censura em seu Conselho Editorial.
Muitas vezes, estes pequenos jornais regionais são dirigidos por jornalistas oriundos da antiga esquerda brasileira, aquela que acreditava no Marxismo, idolatrava Che Guevara e a Revolução Cubana e que até pouco tempo atrás, aceitava o totalitarismo típico da extinta União das Repúblicas Socialistas Soviéticas como um regime e sistema de governo aprovável. Agora, expostos ao conflito da democracia x suas antigas ideologias, são obrigados a tenderem para o lado político mais forte, o da democracia, e sentem-se muito mal quando alguma coisa traz à memória deles os tempos de repressão que sofreram, numa espécie de tortura do passado ressurgido no futuro.
A classe média brasileira não é um monumento contra a hipocrisia e age bastante demais com meios que são justificados pelos fins e pelas circunstâncias.
Atos de violência continuam sendo praticados mesmo após a evolução do cenário político brasileiro, como exemplo o que a classe média de um bairro fez com duas faixas de manifestação livre, legítima e democrática do Movimento RenoirLutero Livre em Novembro deste ano.
Grupos étnicos constituintes desta faixa sócio-econômica até historicamente já foram assolados por preconceitos e exclusão, censuras de todo tipo, discriminação de raça e de idéias, mas nem por isto se lembram da própria história para aplicar princípios de igualdade para com outrem. Vale mais para eles a manutenção dos seus interesses pessoais ou do grupo atual e menos vale a preservação das liberdades democráticas, idem duramente conseguidas pelo povo brasileiro.
E mais, significa para a Imprensa que aceitar tal “sugestão”, um risco e uma ameaça à qualidade de seu conteúdo de informação e uma provável descrença de muitos em seu padrão de jornalismo.
É REPRESSÃO À LIBERDADE E AO DIREITO DE MANIFESTAÇÃO? (com gradações de violência).
Site interessante sobre o assunto: http://www.direitoacomunicacao.org.br/
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
domingo, 16 de dezembro de 2007
Um homem e sua ferida
“O mal é como as mulas: teimoso e estéril”.
Victor Hugo
Era uma vez, há muito tempo, um homem velho que vivia de pedir esmolas numa rua de uma cidade qualquer deste imenso Brasil.
Para conseguir as contribuições colocadas, uma a uma, em uma lata que antes fora de vermelha e doce goiabada, o tal homem utilizava do artifício de impressionar as pessoas expondo, como que em oferta comercial, uma enorme ferida em sua perna direita.
A ferida, na verdade uma úlcera de varizes, infectada e semi-tratada, que produzia pus e algum sangramento o que fazia aumentar a expressão de sua miserável condição e também trazia moscas em ataque que o homem espantava.
Mas a tal ferida lhe era querida, pois garantia a subsistência do homem e de sua mulher. A dor era até pouca e suportável perante os benefícios oriundos daquele, digamos, negócio.
Um dia, chegaram uns membros de um movimento de luta contra exploradores de bolsões de mazelas e de atendimento a pedintes de rua. Ofereceram ao homem atendimento médico e possibilidade de outro trabalho o que seria parte do fim daquela coisa.
O homem, temeroso de ser taxado como pilantra, foi como que obrigado a acompanhar, pelo menos uma vez, aquelas pessoas do tal movimento.
Um médico o atendeu e constatou que a ferida era curável, pois bastavam bons e limpos curativos e alguma medicação por uns dias e com paciência tudo estaria resolvido, podendo o pobre homem conseguir outra ocupação que não a de pedinte, vítima de uma ferida.
Ao chegar a sua casa, sua mulher perguntou:
-Então, foi até o médico?
-Fui.
Disse o homem.
-O que ele disse sobre a sua perna?
-Vai ficar boa se eu quiser tomar um remédio e se eu fizer uns curativos.
O homem pensou em parar com tudo aquilo, em procurar meios mais honestos de ganhar a vida, de ganhar afeto e calor. Mas já tentou de tudo, arriscou-se e fracassou e lembrou-se de ter sido um dia explorado por um mendigo de rua que lhe pediu esmolas e mandou depois rouba-lo num assalto.
Porém, apesar disto tudo e além da sórdida vingança, o miserável aprendeu a gostar daquela coisa de pedir esmolas nas ruas. Sentado ou deitado ao calor sol, agasalhado nos dias de frio, nenhum esforço ou risco maior de alguma perda nem o abismavam.
Ainda mais, o mostrar a ferida dava-lhe além de dinheiro, um certo calor do carinho, o agasalho de uma certa atenção das pessoas. Ele gostava de ser uma espécie de espetáculo, de “estrela do show” perante os olhares piedosos das mulheres e dos homens. Gostava de ser vítima daquela ferida crônica.
O homem pegou os remédios e disse que faria os curativos.
Mas a cada noite após seu “trabalho”, no escondido de seu quartinho, cavoucava a ferida anulando a cura que teimava em acontecer e reavivava aquela doença, sua parceira, sua “muleta” do dia a dia e cada vez mais fugia do tratamento médico que lhe ofereciam.
E assim, voltando para a rua, o seu negócio da ferida cada vez mais prosperava. Agora era o mais conhecido pedinte das ruas da cidade!
Famoso! Nos jornais, a imprensa divulgava sua presença e sua mazela.
Ele tinha até sócios e empregados. Alugava o ponto comercial para outras vítimas de feridas, mediante certo percentual sobre as contribuições, e ocupavam a via pública com seu asqueroso espetáculo.
Quando vinham os fiscais da Prefeitura para tirá-lo dali acabando também com seu bolsão de miséria, o homem contatava um secretário do Prefeito, pagava certas moedas e tudo continuava na mesma. Até conseguiu uns trechos de cimentos novos nas calçadas públicas, feito só para ele e seus sócios nos lugares ocupavam.
Os clientes eram cada vez mais contribuintes de um certo pedágio, mas como ele fazia questão de dizer, davam “parcelas voluntárias”.
O homem auto-geria seu negócio das feridas.
Agora, já não andava mais de ônibus ou trem: tinha seu carro que ficava em um estacionamento ali perto. Ao sair do "trabalho”, banhava-se em um hotelzinho de alta rotatividade das imediações, trocava de roupa e colocava bandagens limpas.
Mas, quem se recusava a dar sua contribuição, era taxado de “inadimplente moral”.
Um dia, observando uns administradores de negócios parecidos, o homem conseguiu cobradores aos quais pagava percentual. Estes cobradores perseguiam nas ruas as pessoas que não deram ou pararam de dar esmolas e aquelas que não davam dinheiro numa espécie de processo de cobrança, alegando serem impiedosos que enriquecem à custa de um pobre doente. Mesmo os que nunca passavam pelas calçadas das feridas eram cobrados como enriquecidos à custa de pobres pedintes. Hoje, o homem se diz o dono do assunto das feridas. Hoje ele é o presidente da associação nacional das vítimas das feridas e nem mais precisa expor a sua própria lesão que até não lhe incomoda mais. Agora, vive do sofrimento dos outros miseráveis pedintes das vias públicas.
Mas quem vê e conhece sabe que não passa de mais um infeliz!
A constatação da miséria da fraqueza é companheira inseparável da infelicidade:
(o autor)
Assim, como o homem da história, que é baseada em fatos reais do nosso País, certas entidades regulamentares, instituídas, evitam a cura das mazelas de que tanto se queixam.
Por que seria a existência deste estranho apego ao aparente grande sofrimento, pela miséria, pelo chão das ruas, pela condição de vítimas eternas de algo que não querem curar?
Lucros que lhes dão a sobrevivência? Atenção das pessoas? Interesses em outras moedas, políticas por exemplo, os votos colecionados para um futuro possível mas incerto?
Certas entidades que se dizem esforçadas lutadoras pela solução de problemas enormes, na verdade vivem da própria mazela que, cronicamente, denunciam e dizem combater. Mas o fazem até o limite da solução, já que a todo custo de dissimulação e efeitos, evitam atacar diretamente o problema para não curar “ferida dos lucros” extinguindo o mal, e estranhamente, sobrevivem deste mesmo mal.
Até algumas vezes tentaram curar o mal, mas o fizeram usando um procedimento ruim e fraco e perderam a chance de resolvê-lo para sempre.
E voltam ao mesmo mal. Até o aceitam, convivendo e moldando formas de fazer o mesmo mal, mas sob os olhares piedosos dos passantes que lhes atiram atenção e moedas de todo tipo e valor.
Dr. Ricardo Augusto do Carmo Salgueiro
Médico
p/ Movimento RenoirLutero Livre
Comentários para: renoiruterolivre@ig.com.br
domingo, 9 de dezembro de 2007
PERFIL DO CRIMINOSO DO RENOIR
Já temos um perfil do autor do delito:
Baixo nível sócio-cultural, mora no Bairro Renoir II e III, ataca também com agressões verbais e tentativas de intimidação, masculino, estatura acima de 1,70 m, pouco controle emocional, tem crises cíclicas de agressividade, é ligado aos interesses da Sapar (associação Sociedade Amigos do Paisagem Renoir II e III), ataca e circula pela Estrada do Lutero (uma das vias públicas do Bairro), tem acesso ao controle de circulação de veículos dos porteiros da empresa de segurança atual contratada pela Sapar.
MAIS INFORMAÇÕES PARA A POLICIA E DENÚNCIAS:
- (Disque-Denúncia) - 181
DELEGACIA DA GRANJA VIANA - (11) - 4702 -2822
Movimento RenoirLutero Livre
renoirluterolivre@ig.com.br
sábado, 1 de dezembro de 2007
ATO CRIMINOSO DE VIOLÊNCIA (Comunicado Número 16 - em Dezembro de 2007)
Cada vez que entro no Blog do Movimento R L L encontro panfletos e artigos extremamente importantes, como esse ultimo do ato de violencia em dar fogo em 2 faixas....Prova de incivilidade e passiveis de puniçoes previstas no Codigo Penal Brasileiro. Em poucas palavras no dicionario Aurelio se diz "piromania" = Mania de fogo, tendencia para incendiario.Esse incivil,(para ser educada e nao dizer palavras grosseiras), nao pode estar junto com outras, livres, deve viver como bichos ferozes e estar atraz de uma grade.Nao exagero. Pensem bem....E se uma criança estivesse passando ali perto e o fogo pegasse em suas roupas? E se uma faisca tivesse caido em uma arvore de folhas secas fazendo assim um incendio enorme?Paro por aqui. Fiquei chocada com essa atitude.Mais um motivo para que as guaritas sejam doadas para policiais e guardas, e que realmente a segurança comece a funcionar.Ao proprietario da casa onde ocorreu o dano, tem todo meu apoio para eventuais açoes civis contra o piromano, e toda minha solidariedade.Um abraço I. M. ( pelo M. R. L. L. ) - 02/12/2007
Quero compartilhar da minha sensação de total repúdio ao ato de vandalismo tomado com as faixas de manifestação legal. Pessoas de tal nível, como esta em questão, merecem ser excluídos da sociedade e no que depender da minha vontade, com certeza serão.Tanto o Movimento, como o blog Movimento RenoirLutero Livre, estão de parabéns por toda manifestação em prol de um Meio mais justo e melhor de se viver.Contem com mais um cidadão nesta batalha!!!
R.C.S. - 03/12/2007