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domingo, 1 de julho de 2012

MAIS UM DISCURSO INÓCUO EM BRASÍLIA - OS FALSOS CONDOMÍNIOS



O Senador Suplicy, (PT-SP), certamente inquerido por cartas e solicitações de outros interessados contra os falsos condomínios, tomou a Tribuna do Senado em Brasília para falar sobre o assunto.
Mais uma vez, observa-se que tocou-se, agora via Senador Suplicy, no fato básico e óbvio dos falsos condomínios, que é a ocupação das áreas públicas nos vários municípios brasileiros.
Porém, logo em seguida, o Senador votou a falar dos interesses financeiros envolvidos e atentou-se mais a alguns fatos mais pontuais e pessoais, exemplos localizados em Cotia (SP), São Paulo (Capital) e Maceió (AL) e nas questões das velhas cobranças e o "sofrimento" dos moradores, as auto-denominadas "vítimas" dos falsos condomínios e das associações falsas dos Bairros brasileiros.
Mais uma fala, em Brasília, meramente repetitiva do que está sendo dito e do que está mais que está conhecido a muitos anos. Já há até sumulas e jurisprudencias várias nos Tribunais Superiores, em Brasília, prevendo a solução para as cobranças que tanto as "vítimas" reclamam.
Além do mais, perdeu tempo o Senador citando nome de um político de Cotia, coisa que muito interessa a estes obscuros privatizadores do que é Público, até como reclame em ano eleitoral, ou seja: um presente a um representante da exploração e da discriminação.
A causa básica, na qual insistimos no MRLL, é política.

Todavia, a solução não virá da "política" viciada e repetitiva de Brasília, como esperam que venha as outras entidades e associações que dizem ser contra os falsos condomínios.
O óbvio também é que, após anos e anos, falas e falas, mortes, acordos, processos e mais processos de cobrança, nada foi alterado no que dizem reclamar as "vítimas".

Esperam algo resolva as cobranças para eles. Inclusive já tentaram o Judiciário e volta e meia as falas dos politicos nacionais.
Esperam algo que "caia dos céus" de Brasília. E até alguma coisa cai, mas nada resolve em definitivo.
A solução deverá vir sim de Brasília, mas não para meramente resolver contra as cobranças feitas à ditas "vítimas" nem diretamente por vontade destes grupos e destes velhos politicos com sua velha política.
A solução definitiva virá depois da vontade popular, manifestada no sentido de encerrar a exploração e a discriminação excludente feita e oriunda desta aberração nacional.
Somente a proibição popular, política, da concesão de áreas públicas a particulares, individualmente e em grupo, será o fim da questão.
Enquanto esta solução não vier, continuaremos a ver falas e falas inócuas, unicamente movidas pela ameaça ao sossego do dolorido "bolso" e aos bens materiais dos moradores dos falsos condomínios.
MRLL

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