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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

BRASÍLIA - JUSTIÇA MANDA PROPRIETÁRIOS DESOCUPAREM AS MARGENS DO LAGO PARANOÁ

A ocupação de áreas públicas é o problema base dos falsos condomínios no Brasil.

O combate apenas às cobranças é medida inócua e falsa solução para esta ocupação irregular.

Do outro lado, os interessados na permanência da anti-ética ocupação do que é do todos dizem que estariam autorizados pelo poder público a assim agirem.


Neste ponto é possível vermos claramente a origem política da aberração que são os falsos condomínios. No mais das vezes, abastados usam de influencia sobre os políticos nacionais para obterem o aval excludente contra o direito de todos. 

Portanto, a solução radical e definitiva dos falsos condomínios é anular o sistema político vigente, anulando assim o esquema usado pelos interessados em tirar do povo o que pertence ao povo em geral.

Alguns eventos pontuais mostram que há resistência da população contra os abusos.

Como ocorre em vários outros pontos do país, certas áreas, ditos "filés" do nosso território, são mais desejadas que outras áreas.

Assim, por exemplo as favelas quando localizadas em terrenos de interesse especulativo de incorporadoras e imobiliárias são motivo de olhares cruéis, com suporte governamental, policial, administrativo.

De outra maniera, quando não interessam as áreas favelizadas, também não interessam as pessoas, a dita "comunidade" que lá está. São abandonados pelo mesmo poder público, deixados sem condições básicas de vida e sem soluções sociais.

Quando o "filé" interessa a grupos ou classe de abastados, estes conseguem privilégios sobre direitos comuns, pois detém historicamente a maior influencia sobre os políticos e consequentemente sobre o poder público, governos.

Brasília, nossa Capital Federal, Distrito Federal do Brasil, é uma cidade detentora de um projeto voltado para o povo, o Plano Piloto, projeto este que antecedeu a obrigatoriedade de Planos Diretores.

A Capital Federal também tem "filés" urbanísticos, no caso o Setor Sul, o Lago Paranoá, onde predominam habitações das pessoas mais abastadas.

Abastados não querem o povo a suas portas; este fato temos mostrado e explicado neste espaço.


As margens do Lago Paranoá também são áreas públicas, mas são de interesse dos proprietários de casas proximas que não querem, de modo nenhum, a participação de todos nestas áreas.

Para impedirem o acesso popular, aberto, livre ao Lago Paranoá, as margens desta represa são bloqueadas em muitos pontos, por construções ireregulares feitas pelos abastados. Sempre os políticos dos governos do Distrito Federal fizeram "vistas grossas" a estas ocupações.


Mais uma privatização inadmissível que está ocorrendo há muitos anos. Mais uma exclusão privilegiante.

Todavia, por pressão popular a Justiça mandou, pela segunda vez, que até Dezembro sejam iniciadas as demolições destas coisas construídas para exlcuir o povo.

Vamos ver até que ponto a Justiça será cumprida.

MRLL

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MATÉRIA TELEVISIVA:
http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2012/09/justica-do-df-determina-liberacao-dos-acessos-ao-lago-paranoa.html

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