O atual sistema eleitoral brasileiro está viciado.
As evoluções conseguidas no início do Século XX, passando
pelas proibições e perdas momentâneas de direitos eleitorais em algumas épocas
posteriores, principalmente nos governos ditatoriais, não conseguiram trazer
uma condição justa dos processos eleitorais nacionais.
O que dizem ser “uma ponta de iceberg” de escândalos,
roubos, desvios de verbas, favorecimentos mostra que o sistema está imperfeito,
mesmo depois de vários anos da chamada “democracia” brasileira, muito piorou e
pouco melhorou a justiça política neste País
Acordos, “adesões”, “conchavos”,” apadrinhamentos”,” apoios”,
são os sintomas da péssima condução política conseguida neste atual sistema
representativo.
Cada vez mais a população tem e, se quiser, pode ver mantida sua condição de
carregadora de uma Sociedade de falsidades ideológicas, que promete e ilude
desde os pedidos de votos nas épocas eleitorais e repetir as desilusões nos
quatro anos seguintes de cada mandato.
No específico dos falsos condomínios, como temos dito neste
espaço, a origem da apoderação de áreas públicas é de raiz política.
As classes elitizadas e pseudo-elitizadas querem manter o
atual sistema e ascender, subir, neste mesmo sistema, e parte deste mecanismo
necessário para os interesses destas classes é a exclusão dos mais pobres,
mantendo-os a serviço. Afinal, se não houver pobres, como haverá ricos?
Se não houver excluídos, como haverá corte para favorecimentos.
Que vai limpar as privadas e as áreas privadas das elites nos bailes desta
corte?
Assim mecanismos de exclusão, os falsos condomínios também contribuem
para a manutenção do status quo
conservador, excluindo os mais pobres e
os que se rebelem contra as injustiças sociais.
Você pode pagar? Então, você está incluído até quando possa
continuar pagando.
E, nos falsos condomínios, como em todas as demais
manifestações de elitização e de injustiça social, os políticos estão presentes,
privatizando, assinando decretos e omitindo leis, influenciando, favorecendo,
reprimindo a justiciação e a justiça social.
Portanto, se você pode votar, não vote. Não assine o aval
para as injustiças prosseguirem neste País.
MRLL
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